ESTRIAS
As estrias se apresentam como faixas de enrugamento e atrofia da pele. Existe uma predisposição genética ao seu desenvolvimento, além de estarem associadas às condições que promovem distensão da pele como gestação, aumento de peso e puberdade.
Existem algumas doenças que podem cursar como o aparecimento de estrias como a Síndrome de Cushing e hepatopatias crônicas, além de medicamentos que podem levar a esta condição como os corticóides tanto de uso sistêmico quanto tópico.
Quando recentes tem aspecto avermelhado e quando antigas se tornam brancas e deprimidas. Nas mulheres, localizam-se preferencialmente nos glúteos, abdome e mamas, enquanto nos homens predominam nas costas, região lombar, parte interna de coxas e raiz de membros superiores.
Medidas preventivas incluem o controle de peso tanto na adolescência, gestação e vida adulta, assim como do ganho excessivo de massa muscular. Existem alguns ativos de uso tópico que podem contribuir, embora com nível de evidência científica baixos.
Tratamento:
O objetivo do tratamento é amenizar o aspecto clínico das estrias. Em sua maioria buscam o aumento da produção de colágeno.
Geralmente, é feito através do uso de cremes hidratantes associados a ácidos para uso em casa ou combinados a terapias em consultório como:
– Peelings químicos seriados
– Luz intensa pulsada
– Lasers fracionados
– Microagulhamento
– Microdermoabrasão
A programação terapêutica depende da avaliação médica e, muitas vezes, é necessária a associação de técnicas para se obter o melhor resultado possível.
Referências:
- Striae Distensae: Preventative and Therapeutic Modalities to Improve Aesthetic Appearance.Ross NA, Ho D, Fisher J, Mamalis A, Heilman E, Saedi N, Jagdeo J. Dermatol Surg. 2017 May;43(5):635-648. Review.
- Therapeutic targets in the management of striae distensae: A systematic review. Hague A, Bayat A. J Am Acad Dermatol. 2017 May 24.Review.
Dra Daniela Chaves Tarquinio – Dermatologista
CRM SP 114921 RQE 32619