O câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no ser humano.
Existem 3 tipos principais: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, o mais grave de todos.

Qualquer pessoa pode desenvolver um câncer de pele, porém existem algumas que possuem um risco maior:

– Pessoas de pele, olhos e cabelos claros que sempre se queimam se expostas ao sol e dificilmente se bronzeiam.
– Pessoas que se expõem ao sol por longos períodos na vida, tanto por atividades de trabalho quanto de lazer.
– Pessoas com história de queimaduras solares na infância ou adolescência.
– Pessoas que possuem história pessoal ou familiar de câncer de pele.
– Pessoas que possuem algumas doenças genéticas com maior sensibilidade para dano celular.

 

O principal fator externo para desenvolvimento do câncer de pele é a exposição da pele a radiação ultravioleta, presente nos raios solares e câmaras de bronzeamento artificial. O efeito desta é cumulativo, ou seja, o dano na pele pode ser manifestar anos depois da exposição prolongada e repetida ao sol. Outros fatores: tabagismo, úlceras crônicas de pele, exposição a certos produtos químicos (como arsênio), papiloma vírus humano (HPV).

 

Quando suspeitar?

– Presença de feridas na pele que sangram ou formam crostas e não cicatrizam no período de 1 mês.
– Presença de lesões na pele elevadas, brilhantes, avermelhadas que podem ulcerar e formar crostas.
– Lesões vermelhas, ásperas e com escamas na pele, especialmente em áreas que são mais expostas ao sol no dia a dia.
– Crescimento ou modificação do aspecto de uma “pinta” como mudança de cor, das suas bordas, da textura ou sinal que passou a coçar ou sangrar.

Como prevenir?

– Evitar queimaduras solares e bronzeamento. Cada queimadura solar com bolhas na infância duplica o risco de melanoma maligno na vida adulta.
– Criar o hábito de usar filtro solar com FPS mínimo de 30 diariamente nas áreas da pele não cobertas pelas roupas, mesmo nos dias nublados.
– Evitar exposição ao sol entre 10h da manhã e 4 horas da tarde, quando há maior incidência dos raios UVB na superfície da Terra.
– Aumentar os cuidados em situações de maior exposição ao sol como ao frequentar praias e piscinas. Nestas situações, os filtros devem ser reaplicados a cada 2 horas e sempre que tiver transpiração excessiva ou após mergulhos na água. Além disso, proteções físicas com roupas adequadas, chapéus de abas largas e barracas também são muito importantes.
– Conhecer os sinais que possui na pele para percepção de alterações suspeitas ao examiná-la regularmente.
– Pelo menos uma vez ao ano consultar-se com médico dermatologista para exame clínico detalhado das pintas.

Quando diagnóstico e tratamento são feitos precocemente é possível obter altas taxas de cura.

Referências:

Dra Daniela Chaves Tarquinio – Dermatologista
CRM SP 114921 RQE 32619