O principal cuidado dos dermatologistas em relação às pintas é diferenciá-las de um tipo de câncer de pele agressivo chamado MELANOMA. Este câncer pode vir de uma pinta que se modificou ou surgir na pele diretamente como melanoma mesmo.

O diagnóstico precoce é muito importante porque em fases iniciais há alta chance de cura, mas, se a doença evoluir, pode se espalhar para outros órgãos (metástases) e levar ao óbito.

Existe uma regra didática, chamada de ABCDE, para identificar sinais de alerta nas pintas:

A: ASSIMETRIA = quando dividimos a lesão ao meio, um lado deve ser semelhante ao outro em relação a cores e formas. A assimetria é uma característica de lesão maligna.

B: BORDAS = bordas irregulares geralmente estão presentes em lesões malignas.

C: COR = a presença de várias cores em uma lesão (pode ter preto, marrom escuro, marrom claro, azulado, branco ou vermelho) é característica de lesão maligna.

D: DIÂMETRO = lesões maiores de 6 mm são mais suspeitas, principalmente se apresentaram crescimento rápido

E: EVOLUÇÃO = toda pinta que mudou (tamanho, cor, formato) é suspeita e deve ser avaliada pelo dermatologista.

O médico dermatologista analisa as pintas com mais detalhe com um aparelho chamado dermatoscópio e então orienta os pacientes se é uma pinta benigna ou se é suspeita ou sugestiva de câncer de pele.

Conheça suas pintas e consulte um médico dermatologista pelo menos 1 vez ao ano ou antes, se houver alguma lesão suspeita ou casos de câncer de pele na família.

Dr Ricardo Toreli -DERMATOLOGISTA
CRM SP 104748 RQE 38276

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