A hipercromia periorbitária ou simplesmente olheiras, é um problema comum no mundo inteiro. Afeta indivíduos de várias faixas etárias, ambos os sexos e todas as raças, embora seja mais comum em pessoas de pele mais escura.
Essa condição afeta grandemente a qualidade de vida de quem a possui, pois geralmente está associada a palavras negativas como tristeza, cansaço, estresse e envelhecimento.
A causa da formação das olheiras não está muito bem definida, mas associa–se a três componentes principais:
1 – Pigmentação excessiva – olheiras escuras:
– pode ser primária, constitucional ou familiar
– secundária por inflamação local devido a dermatites ( atópica , contato )
2 – Vascular:
– Pele muito fina nas pálpebras inferiores que deixa transparecer a cor vermelha dos músculos e azulada dos vasos dérmicos determinando uma cor arroxeada nas pálpebras especialmente nos cantos internos
3 – Depressão orbital – sulco que se forma na borda das pálpebras inferiores.
Com o envelhecimento essa condição se acentua pois a flacidez da pele, as rugas de expressão contribuem para o sombreamento dessa região.
É essencial a identificação desses componentes para a escolha do tratamento apropriado. Os tratamentos mais usados são:
– Combinação de laseres como Q Switched, laser vascular e CO2 atuam no clareamento, redução de vasos e flacidez respectivamente.
– Preenchimento com ácido hialurônico está indicado para as olheiras profundas e bolsas.
– Toxina botulínica é usada para rugas dinâmicas, de expressão.
– Skinbooster para uma hiper-hidratação e redução das rugas finas, que não são eliminadas pela aplicação de toxina botulínica.
Não dispomos de um tratamento único, totalmente efetivo e permanente, mas a combinação destas técnicas, nos trazem resultados interessantes em alguns casos.
Dra Vani Aparecida de Miranda Moscardini – Dermatologista
CRM – 54699